21 março 2006

Chovia a cântaros...

... na sexta-feira passada e nós, confessamos, esperávamos zero em comparência na sessão da tertulia. Afinal, não. Apareceram o Hugo e a Joana. Como é costume, o Hugo aproximou-se timidamente com um olhar interrogativo sob sobrancelha arqueada. Já tinha visto o poster A2 na porta do Café Mistério, mas ainda estava na dúvida natural que assiste a quem é confrontado com o poder da manipulação plástica, neste caso via PhotoShop. Éramos mesmo nós, sem fato e de mangas arregaçadas a preparar projectos futuros. A conversa instalou-se naturalmente, acompanhada de Mil Folhas cortados ao meio, capuccino, café, água com gás. Pouco depois chegou a Joana e fez-se à tertulia. O Hugo trouxe um texto sobre cervejas, cigarros e despertares, a Joana já tinha enviado o La Suerrrrrrte, com érre bastante carregado, um texto que será lido numa das próximas edições e que versa sobre a vida ser uma loteria. O Hugo revelou a sua paixão por Paulo Coelho (que coragem!!!) ao mesmo tempo que sacava de debaixo do braço "Estilhaços" de Adolfo Luxúria Canibal. Wannabe Dj, ligações estreitas a Angola, fã de DJ Vibe. A Joana não trouxe livros, mas histórias de viagens pela India e Barcelona, Madeira e Lisboa, em registo "cool". Também se falou bastante do Dubai e da história do costume, do realizador de cinema português que fumou um charro e foi dentro ("vá para dentro lá fora", visite o Dubai). Desta vez, o buço não foi mencionado mas discorreu-se sobre a importância dos decotes em ambiente laboral; da arte de rua e da feira do livro; de um tipo que pediu vinho do Porto para acompanhar o jantar e foi satisfeito; da enofilia, do chuac (ou seria splash) degustativo, do gargarejo etílico e da arte de manter a compustura depois do acto; enfim, aconteceu Tertulia.
Pra semana há mais... quiça com tomada de notas, gravação digital e a presença desafiante da FHM. APAREÇAM

PS- O Bernardo informa que provavelmente esta 5ª feira será publicada na Visão (7) uma pequena cacha sobre a tertulia.